Maria Odete Madeira
O deslocamento trajectivo do pensamento metafísico ocidental está ontologicamente ligado ao deslocamento trajectivo do ser como presença (ousia, dasein).
A identidade da presença constituída como eidos assumiu no cogito cartesiano uma topologia veiculada às categorias de evidência e certeza, tornando-se, deste modo, vulnerável ao domínio da repetição, incorporada na forma de representação metastasiada do eidos cartesiano presente a si e consciente de si como relação a si.
No interior da presença (ousia, dasein), o domínio da presença, assegura a representação de si mesma como verdade disponível, replicável por qualquer movimento racional de irredutível auto-afecção logocêntrica/fonocêntrica (Derrida).
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